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O ano que ainda não terminou para o governador Eduardo Leite

Publicada em 23/12/24 às 07:41h - 11 visualizações

por Rosane de Oliveira


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 (Foto: Jefferson Botega / Agencia RBS)

Ainda que o governo do Estado não tenha envolvimento direto com o acidente aéreo em Gramado, o governador Eduardo Leite precisou interromper o feriadão e foi até o local da tragédia prestar solidariedade às famílias e dar apoio aos servidores da Polícia Civil, Brigada Militar e Corpo de Bombeiros. 

Na sexta-feira (20), quando fez o balanço de 2024, Leite deu o ano por encerrado e contou que passaria o Natal com a família, no Palácio das Hortênsias, em Canela, e tiraria alguns dias de férias no início de  janeiro, emendando com o feriadão de Ano Novo.

O Palácio das Hortênsias fica próximo do Aeroporto de Canela, de onde saiu o avião que caiu logo depois de decolar, matando todos os seus ocupantes e deixando feridos em terra. A tragédia abala as autoridades e os turistas que escolheram Gramado como destino para passar o feriado de Natal.

Na entrevista de sexta, Leite lembrou que, quando concorreu, sabia das dificuldades financeiras do Estado, estava preparado para enfrentar o desafio, mas logo no segundo ano foi desafiado pela pandemia de covid-19. Foram meses difíceis, com o Estado precisando atender às demandas da área da saúde e, ao mesmo tempo, organizar as restrições à circulação de pessoas, única de forma de reduzir o contágio e as mortes antes da vacina.

No primeiro mandato, enfrentou duas estiagens que afetaram o crescimento do Estado. Mesmo assim, conseguiu aprovar reformas que pareciam impossíveis e estabilizar as finanças do Estado.

Quando enfim as coisas estavam se normalizando, Leite decidiu disputar a indicação do PSDB para ser candidato a presidente. Perdeu a prévia para João Doria e teve de voltar atrás na decisão de não concorrer à reeleição

Venceu com a expectativa de colher o que plantara no primeiro mandato, mas teve apenas um ano de refresco. Em maio, veio a enchente que destruiu boa parte do Rio Grande do Sul e, com ela, a necessidade de reconstruir um Estado devastado.

Os aeroportos de Canela e Torres foram repassados à Infraero, que tem maior capacidade de resposta para transformá-los em opção para o Salgado Filho. Ainda não se sabe o que causou o acidente, mas é provável que a neblina tenha contribuído para o desfecho trágico. 

Isso exigirá investimentos da Infraero para aumentar o controle sobre o tráfego aéreo, já que a intenção dos governos federal e estadual é estimular o turismo na região, um dos eixos do Plano de Desenvolvimento do Rio Grande do Sul.




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