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‘Traidor’ do samba na década de 1970, Benito Di Paula dá o troco em 2025 com homenagem no Carnaval de São Paulo

Publicada em 29/11/24 às 10:35h - 15 visualizações

por Mauro Ferreira


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 (Foto: Facebook Benito Di Paula)
Nascido em 28 de novembro de 1941, Benito Di Paula faz hoje 83 anos com sabor de vitória. Tanto por ter cruzado a fronteira dos 80 anos com prestígio, do jeito que a vida quis, como pelo fato de ser um dos grandes homenageados do Carnaval de São Paulo em 2025.

Ser celebrado pela escola de samba Águia de Ouro com o enredo Em retalhos de cetim, a Águia de Ouro do jeito que a vida quer deve simbolizar, também, uma conquista pessoal para Benito, quase uma revanche.

É que, quando estourou nos anos 1970, com um samba calcado no suingue do piano, o cantor, compositor e músico fluminense foi percebido como um “traidor” do gênero. Um “sambeiro”, um “pianeiro”, rótulos que o próprio Benito encampou, com orgulho.

Mas o fato é que o tempo fez bem e fez justiça ao artista. Com o benefício da perspectiva do tempo, sabe-se hoje que o samba de Benito Di Paula foi espécie de precursor do pagode que seria feito nos anos 1990 por grupos como Raça negra. Não por acaso, o pagode 90 também sofreu, e ainda sofre, discriminação dos sambistas mais apegados às tradições do gênero. Logo, uma homenagem de uma escola de samba – em tese um reduto de tradições do gênero – representa atestado de qualidade.

Seja como for, hoje é dia de louvar Benito Di Paula pelos 83 anos e pelo tributo da Águia de Ouro.

♩ Eis a letra do samba em que os compositores Rapha SP, Marcus Boldrini e Marcelo Nunes louvam Benito Di Paula – letra que soa como colcha de retalhos (de cetim?) de versos de sucessos do artista:

Em retalhos de cetim, a Águia de Ouro do jeito que a vida quer

(Rapha SP, Marcus Boldrini e Marcelo Nunes)

“É, meu amigo Charlie,

Se você quiser, eu posso até mostrar

A força do canto da Vila Pompéia

Brilhando de novo no carnaval

Ao som dos aplausos meu amigo Charlie Brown

Retalhos de cetim

Dão vida e cor a inspiração

Já comprei surdo e tamborim

Pra me vestir de emoção

Moço, aumenta esse samba

Que o verso não para descendo a serra com vento na cara

Amigo do Sol e da Lua

Filho do povo cigano

Meu nome tracei no piano

Sou Benito di Paula

Assim a vida me fez feliz

Luiz Gonzaga meu Rei

Falar de você ai ai coração

A velha sanfona branca sorriu

Até coloriu

O céu do Sertão

Em minha vida olha aí o desengano

Só peço a Deus que me faça chorar

De amor de alegria meu pranto

A bandeira do meu samba lá laia

Agora chegou a vez vou cantar

Mulher brasileira em primeiro lugar

Que satisfação muito obrigado caminharei

Livre do passado sentimento aberto amei

Ah, como eu amei”



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