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Ministério da Saúde confirma óbito fetal por transmissão vertical de Oropouche

Publicada em 05/08/24 às 08:02h - 11 visualizações

por AGÊNCIA BRASIL


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 (Foto: RBS TV / Reprodução)

O Ministério da Saúde (MS) confirmou a ocorrência de um óbito fetal causado por transmissão vertical de febre Oropouche. A informação foi divulgada nesta sexta-feira (2) no Estado de Pernambuco. Segundo a pasta, a grávida tem 28 anos e estava na 30ª semana de gestação.

O óbito fetal acontece quando o vírus é passado da mãe para o bebê, durante a gestação ou no parto. Também nesta sexta, a prefeitura de Porto Alegre emitiu alerta para o risco de entrada do vírus da febre Oropouche na cidade a partir de pessoas que tenham viajado para diferentes regiões do Brasil e da América Central e possam ter sido infectadas.

Segundo o ministério, continuam em investigação oito casos de transmissão vertical de Oropouche: quatro em Pernambuco, um na Bahia e três no Acre.

“Quatro casos evoluíram para óbito fetal e quatro casos apresentaram anomalias congênitas, como a microcefalia. As análises estão sendo feitas pelas secretarias estaduais de saúde e especialistas, com o acompanhamento do Ministério da Saúde, para concluir se há relação entre Oropouche e casos de malformação ou abortamento”, informou em nota a pasta.

Até o dia 28 de julho foram registrados 7.286 casos de Oropouche, em 21 Estados brasileiros. A maioria ocorreu no Amazonas e em Rondônia. Um óbito em Santa Catarina está em investigação.

Os dois primeiros óbitos pela doença no país foram confirmados na semana passada. Ambas as vítimas são de mulheres do interior da Bahia, com menos de 30 anos, sem comorbidades, e que tiveram sinais e sintomas semelhantes a um quadro de dengue grave.

Transmissão

A transmissão acontece principalmente por meio do vetor Culicoides paraensis, conhecido popularmente como maruim ou mosquito-pólvora. No ciclo silvestre, bichos-preguiça e primatas não humanos (e possivelmente aves silvestres e roedores) atuam como hospedeiros. Há registros de isolamento do vírus em outras espécies de insetos, como Coquillettidia venezuelensis e Aedes serratus.

Já no ciclo urbano, os humanos são os principais hospedeiros. Nesse cenário, o mosquito Culex quinquefasciatus, popularmente conhecido como pernilongo e comumente encontrado em ambientes urbanos, também pode transmitir o vírus.

Arboviroses

O Ministério da Saúde afirmou estar monitorando a situação do Oropouche no Brasil em tempo real, por meio da Sala Nacional de Arboviroses, e que publicará, nos próximos dias, o Plano Nacional de Enfrentamento às Arboviroses, incluindo dengue, zika, chikungunya e Oropouche. As orientações incluem a metodologia de análise laboratorial, vigilância e a assistência em saúde sobre condutas recomendadas para gestantes e recém-nascidos com sintomas compatíveis com Oropouche.

“Na nota técnica do Ministério da Saúde haverá recomendação de medidas de proteção para evitar ou reduzir a exposição às picadas dos insetos, seja por meio de recursos de proteção individual com uso de roupas compridas, de sapatos fechados e de repelentes nas partes do corpo expostas, sobretudo nas primeiras horas da manhã e ao final da tarde. Também haverá o reforço de medidas de proteção coletiva, tais como limpeza de terrenos e de locais de criação de animais, recolhimento de folhas e frutos que caem no solo, uso de telas de malha fina em portas e janelas”, seguiu a nota do MS.

A orientação é para que, nos casos de sinais e sintomas compatíveis com arboviroses - como febre de início súbito, dor de cabeça, dor muscular, dor articular, tontura, dor retro-ocular, calafrios, fotofobia, náuseas e vômitos - as pessoas procurem atendimento nas unidades de saúde, informando inclusive os profissionais responsáveis pelo acompanhamento do pré-natal, quando for o caso.




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