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Distúrbio de Brainrot: consumo excessivo de conteúdo “fútil” pode prejudicar capacidade mental, diz especialista

Publicada em 10/07/24 às 07:49h - 10 visualizações

por ZERO HORA


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 (Foto: Marcelo Oliveira / Agencia RBS)

Em uma sociedade cada vez mais conectada ao mundo digital, seja para trabalho, educação, relacionamento ou entretenimento, os momentos de lazer nas redes sociais podem representar risco à capacidade mental. O consumo excessivo de conteúdos “fúteis” nas redes sociais pode desencadear o distúrbio de Brainrot.

Na tradução livre do inglês, Brainrot pode significar “podridão cerebral”. O termo foi adotado por pesquisadores para debater o impacto que o consumo excessivo de conteúdos considerados de baixa qualidade na internet tem sobre o sistema cognitivo humano.

Conforme Gisele Hedler, especialista em comportamento humano que concedeu entrevista sobre o tema ao Globo, o distúrbio inclui o consumo de memes nas redes sociais, fofocas e qualquer entretenimento que não apresente “valor educacional ou cultural significativo”. Neste panorama, Gisele também considera programas televisivos.

Estes conteúdos seriam responsáveis por diminuir o poder de concentração, inibir a criatividade e impactar o pensamento crítico. Os humanos estariam cada vez mais suscetíveis a estes efeitos devido a facilidade de acesso cada vez maior que as crianças têm à internet.

Para evitar o distúrbio de Brainrot, Gisele passa orientações direcionadas aos pais. Abaixo, confira as dicas da especialista para minimizar efeitos do consumo excessivo de internet:

  1. Estabelecer limites: imponha um limite de tempo para a utilização do celular e monitore o tempo de uso de tela
  2. Priorize conteúdos de qualidade: Gisele sugere a substituição do tempo no celular ou em frente à TV por livros. Ao considerar o tempo de tela, o conselho é optar por documentários, podcasts e programas educativos ou com valor cultural e artístico
  3. Novos passatempos: incentive o desenvolvimento de novos hobbys e aprender novas habilidades, especialmente ligados ao esporte e à arte, para diminuir o tempo de tela
  4. Pratique meditação: meditar diminui os níveis de distração e auxilia na melhora da capacidade de concentração
  5. Ambiente sem distrações: Gisele aconselha a desativar as notificações do celular em momentos de estudo ou trabalho para evitar distrações fúteis
  6. Criar uma rotina: ter uma rotina estabelecida, com horários de estudo, tempo para atividades físicas e atividades pré-estabelecidas ajudam a diminuir o consumo de conteúdo online



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