Em uma sociedade cada vez mais conectada ao mundo digital, seja para trabalho, educação, relacionamento ou entretenimento, os momentos de lazer nas redes sociais podem representar risco à capacidade mental. O consumo excessivo de conteúdos “fúteis” nas redes sociais pode desencadear o distúrbio de Brainrot.
Na tradução livre do inglês, Brainrot pode significar “podridão cerebral”. O termo foi adotado por pesquisadores para debater o impacto que o consumo excessivo de conteúdos considerados de baixa qualidade na internet tem sobre o sistema cognitivo humano.
Conforme Gisele Hedler, especialista em comportamento humano que concedeu entrevista sobre o tema ao Globo, o distúrbio inclui o consumo de memes nas redes sociais, fofocas e qualquer entretenimento que não apresente “valor educacional ou cultural significativo”. Neste panorama, Gisele também considera programas televisivos.
Estes conteúdos seriam responsáveis por diminuir o poder de concentração, inibir a criatividade e impactar o pensamento crítico. Os humanos estariam cada vez mais suscetíveis a estes efeitos devido a facilidade de acesso cada vez maior que as crianças têm à internet.
Para evitar o distúrbio de Brainrot, Gisele passa orientações direcionadas aos pais. Abaixo, confira as dicas da especialista para minimizar efeitos do consumo excessivo de internet: