Maior vitorioso do país na eleição de 2024, o Partido Social Democrático (PSD) teve em 2024 uma eleição de perdas e ganhos no Rio Grande do Sul. Por um lado, conseguiu dobrar o número de cidades governadas, de seis para 12. Por outro, perdeu Canoas, sua principal fortaleza.
Posicionado ao centro no espectro ideológico, o PSD vai governar 2,4% dos municípios gaúchos a partir de 2025, sendo Passo Fundo o mais representativo. Nacionalmente, ao levar 887 prefeituras, a legenda comandada por Gilberto Kassab chegou ao poder em 15,9% das cidades.
Presidente estadual do PSD, Leticia Boll Vargas diz que o saldo da eleição municipal é considerado "muito positivo".
— Crescemos em prefeitos e vices e praticamente mantivemos o numero de vereadores da última eleição (veja os comparativos mais abaixo), mas com uma renovação muito grande, de quase 80% de novas lideranças — ressalta.
Conforme dados disponibilizados pela Justiça Eleitoral, o PSD está presente em um terço das cidades gaúchas — são 160 órgãos ativos em 497 municípios. Além dessa limitação, Leticia pondera que o posicionamento do partido ao centro, com interlocução com a direita e a esquerda, pode dificultar a migração de políticos radicais.
— Não temos pressa para fazer com que o partido se torne grande. Queremos que, onde for fundado, tenha um projeto para o município. Onde viabilizamos candidaturas nesta eleição, apresentamos um projeto, não fomos uma sigla a mais disputando a eleição — pontua a dirigente.
Para 2026, a prioridade será aumentar as bancadas no Legislativo. Atualmente, o PSD gaúcho tem uma cadeira na Câmara dos Deputados, ocupada por Danrlei de Deus, e uma na Assembleia, assumida pelo suplente Dimas Costa.
O titular do mandato, Gaúcho da Geral, está licenciado para ser secretário de Esporte do governo Eduardo Leite e tende a migrar ao Cidadania na janela partidária.
Nomes mais representativos do PSD do Rio Grande do Sul