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Morre o cantor e compositor Pery Souza, aos 71 anos

Publicada em 03/09/24 às 08:18h - 9 visualizações

por Letícia Costa


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 (Foto: Emílio Pedroso / Agencia RBS)

Morreu nesta segunda-feira (2), aos 71 anos, o cantor e compositor gaúcho Pery Alberto Alves de Souza, mais conhecido como Pery Souza. Longe dos palcos há mais de 10 anos, ele lutava contra o Alzheimer e estava internado em uma clínica na Capital.

A cerimônia de despedida irá ocorrer nesta terça-feira (3), a partir das 7h30min, na capela oito do Angelus Memorial e Crematório (Av. Porto Alegre, 320, Medianeira).

Trajetória

Nascido em Jaguarão, Pery Souza integrou a primeira formação do grupo Almôndegas, criado na década de 1970 pelos seus primos, os irmãos Kleiton e Kledir, além de Gilnei Silveira e Eurico Guimarães de Castro Neves (Quico). Juntos, gravaram dois discos, lançados em 1975. Por conta da doença, ele não participou do encontro do grupo no ano passado

Em 1984, gravou seu primeiro álbum solo, pela Sigla/RBS. Neste disco, compôs músicas com Jerônimo Jardim, Luiz Coronel, Fogaça, Raul Ellwanger, além de gravar com Luiz Carlos Borges, Pedrinho Figueiredo e Kleiton e Kledir.

Autor de canções como Noite de São JoãoEstrela Guria, Pampa de Luz e Sonho Sideral, entre outras, Souza também era formado em Composição e Regência pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e trabalhou com corais em escolas. 

Em 2017, já longe dos palcos, ele recebeu uma homenagem dos antigos integrantes da Cooperativa Mista dos Músicos de Porto Alegre (Coompor), que completou 30 anos naquela ocasião. No espetáculo Coompor Canta Pery, artistas como Bebeto Alves, Nelson Coelho de Castro, Pedrinho Figueiredo e Raul Ellwanger interpretaram as canções do músico.

Homenagens

Ao falar sobre a partida do primo, Kledir Ramil saudou o legado que Pery Souza deixará para a música.

— Tínhamos uma vida inteira juntos, antes mesmo do Almôndegas. Fui conhecer o Pery em Jaguarão quando eu tinha três meses de vida, e os pais dele me batizaram na ocasião. Nos criamos juntos. As lembranças sempre serão muito bonitas. É uma perda não só para nós, família e amigos, como também para a música do Rio Grande do Sul. Foi um dos nomes mais importantes da nossa geração — afirmou.

Já Vitor Ramil citou vivências ao lado do músico:

— Era como um irmão. Ele me ensinou muito. Tínhamos 10 anos de diferença, chegamos a morar no Rio de Janeiro no mesmo período e estávamos sempre juntos. Era compositor, professor, um homem muito versátil e musical.

Nas redes sociais, Kleiton Ramil também lamentou a perda.

"Pery Souza se foi. Desejo muita paz a sua família. Pery fez parte da primeira formação do Almôndegas. Nos criamos juntos e foi um dos músicos mais talentosos com quem convivi. Que sigas bem, meu amigo, por onde quer que vás nesse universo", escreveu.




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