As divergências ainda não chegaram à Justiça, mas as partes já foram comunicadas por meio de notificações extrajudiciais. 

No documento, ao qual o portal de notícias teve acesso, os músicos remanescentes do Molejo pedem que a banda não seja mais gerenciada pela empresa de Anderson.

Por outro lado, os herdeiros querem que Leozinho Bradock, filho do cantor, se torne vocalista do grupo, como era o desejo do pai, e que os demais integrantes "se abstenham de utilizar a marca Molejo".

De acordo com o Uol/Splash, a proibição do uso impede que novos contratos sejam feitos pelos membros sem a aprovação da empresa criada por Anderson.

O advogado Eduardo Mello, que representa a família de Anderson Leonardo, comunicou por meio de nota que os "os herdeiros foram surpreendidos" ao serem informados pelos demais integrantes, por intermédio de advogado, 19 dias após o falecimento de Anderson, que "a banda não seria mais representada pela empresa Molejo & Molejo Produções e Eventos LTDA”, que pertencia ao cantor.

Mello também citou que os músicos não aceitaram que o filho do cantor se tornasse o vocalista do Molejo: “causou grande espanto e consternação aos herdeiros, que viram um gesto de afronta direta ao último desejo de Anderson", diz um trecho do documento. 

Ainda ao g1, o advogado que representa a banda afirmou que irá se reunir com o grupo na quinta-feira (13) e que, em seguida, deve emitir uma nota sobre o caso. 

A viúva de Anderson Leonardo, Paula Cardoso, se pronunciou nas redes sociais nesta quarta-feira (12) e lamentou como o legado de Anderson está sendo tratado: 

"É muito triste ver que tudo que você mais amou na vida está se perdendo no meio de tanta sujeita, sujeita essa que você também sempre soube [...] Falar de legado é muito fácil da boca pra fora, legado também é ser leal aquilo que era de vontade tendo empatia e respeito principalmente com o homem que conseguiu vencer sozinho sem passar por cima de ninguém!"