Dia 13 de junho comemora – se o dia de Santo Antônio, popularmente chamado de santo casamenteiro. Segundo sua biografia existem duas histórias que fazem jus a fama de casamenteiro de Santo Antônio. A primeira diz que ele foi um forte opositor dos casamentos arranjados por interesse entre as famílias. Ele defendia que os casais deviam se unir por amor. A segunda história, com contornos de lenda, conta que Antônio teria desviado doações da igreja para ajudar uma jovem a conseguir o dinheiro para o dote de seu casamento. Outra versão também diz respeito a uma jovem pobre que desejava se casar afirma que “um dos primeiros milagres atribuídos a ele foi a história de uma jovem sem dinheiro para casar-se. Ela rezou para Santo Antônio, e uma estátua dele teria dado a ela um bilhete no qual estava escrito para levar o recado a um comerciante da cidade, que lhe daria, em moedas de prata, o peso do papel”, conta Leandro Faria de Souza, doutor em ciência da religião pela PUC – SP.

A festa em homenagem a Santo Antônio ocorre dia 13 de junho, dia de seu falecimento em 1231. Em 24 de junho, dia de seu nascimento, comemora-se a festa de São João. São Pedro é homenageado por último, no dia 29 de junho. Além das celebrações católicas, as festas juninas são marcadas por fogueiras, tradição trazida da Europa, e representa a celebração do nascimento de João, filho de Isabel, prima de Maria. Os fogos de artifício simbolizam para alguns, o despertar de João, enquanto em Portugal, o uso de bombas e rojões serve para espantar os maus espíritos

Antônio pertencia a uma família abastada, mas renunciou à riqueza e mudou de nome ao ingressar na Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho. Ele possui o recorde de canonização mais rápida na história da igreja católica, apenas onze meses após sua morte. Ele foi reconhecido como um dos grandes teólogos da história da igreja católica e recebeu o título de doutor da igreja em 1946, pelo Papa Pio XII.