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Já são 15 casos fatais de leptospirose no RS

Publicada em 07/06/24 às 08:32h - 16 visualizações

por Carê Grivot


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 (Foto: Fábio Tito/g1)

Na última quarta – feira (5), a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Sul confirmou mais duas mortes por leptospirose, aumentando para 15 o número de vítima fatais no estado desde o início das enchentes. Um homem de 50 anos, de Igrejinha e outro de 51, de Novo Hamburgo são as vítimas mais recentes.

A leptospirose é uma doença infecciosa febril aguda transmitida a partir da exposição direta ou indireta a urina de animais (principalmente ratos) infectados, que pode estar presente na água ou lama em locais alagados. A bactéria leptospira penetra no organismo humano através de feridas na pele, nem sempre aparentes. A bactéria também tem facilidade para penetrar pelas mucosas da boca e olhos.

Neste mês, já foram confirmados 54 casos da doença, ao todo são 242 casos confirmados desde o início das enchentes. Mesmo sendo uma doença endêmica, com circulação permanente, alagamentos aumentam a chance de infecção. Por isso, nos primeiros sintomas como febre, dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo (em especial na panturrilha) e calafrios é importante que a população procure um serviço de saúde logo nos primeiros sintomas. O contágio pode ocorrer do contato com a pele com água contaminada. Os sintomas surgem normalmente de 5 a 14 dias após a contaminação, podendo chegar a 30 dias.

TRATAMENTO:

O tratamento deve ser iniciado com o uso de antibiótico no momento da suspeita pelo médico. Nos casos mais graves, é necessária a hospitalização imediata.

LIMPEZA:

Nos locais inundados com água da chuva, deve -se fazer a desinfecção com água sanitária (hipoclorito de sódio a 2,5%), na proporção de um copo de água sanitária para um balde de 20 l de água.

OUTRAS MEDIDAS DE PREVENÇÃO:

Manter os alimentos guardados em recipientes bem fechados, manter a cozinha limpa sem restos de comida. Além disso, manter o terreno limpo e evitar entulhos e acúmulo de objetos nos quintais são medidas que evitam a presença de roedores. A luz solar também ajuda a matar a bactéria.

Para fazer frente à grande demanda por atendimento médico, quatro hospitais de campanha foram montados no estado, além de equipes móveis.




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