A aglomeração de pessoas em abrigos e as baixas temperaturas aumentam a transmissão de doenças como influenza, covid e pneumonia viral, o que preocupa autoridades. Marcio Garcia, diretor do Departamento de Emergências em Saúde Pública, disse ao G1 que “pneumonia, influenza e covid são as doenças que mais preocupam em razão ao frio e das aglomerações”. Segundo ele, a vacinação contra a influenza está sendo reforçada, “não há falta de medicação nem de vacina, nem de insumos. Vinte e cinco toneladas de medicamentos, insumos e vacinas foram enviados ao Rio Grande do Sul”, disse o diretor.
O hospital de campanha de Canoas e o de Porto Alegre estão ajudando na saúde do estado. Um terceiro hospital será construído em São Leopoldo. Toda a população que está nos abrigos, a partir de 6 meses, no estado, serão vacinados contra a influenza, conforme técnicos da secretaria de saúde do RS e do ministério da saúde. A meta é imunizar todo esse grupo até o dia 20 de maio.O RGS tem mais de 76 mil pessoas em abrigos instalados em 103 municípios, segundo a defesa Civil. “Essa é uma ação voltada para os abrigos, mas temos municípios que possuem doses e já estão vacinando também socorristas e voluntários”, explicou o chefe da Seção de Imunizações da Divisão de Vigilância Epidemiológica do Centro Estadual de Vigilância em Saúde, Elieze Denardi Cezar.
O ministério da saúde também implementará ações de vacinação contra hepatite A, tétano e raiva humana nas áreas atingidas pelas enchentes. A campanha nacional de vacinação contra gripe iniciou em março no RS para os grupos prioritários. No começo de maio, foi ampliado para a população em geral.