Assim como estruturas vizinhas, como as da Fiergs e da Fecomércio, a fábrica de Coca-Cola de Porto Alegre foi alagada no dilúvio de maio de 2024.
A água invadiu no dia 2 e chegou quase a cobrir o primeiro pavimento, comprometendo insumos e equipamentos. Agora, já baixou um pouco, mas ainda está acumulada a ponto de sequer permitir acesso às linhas de produção para verificar as avarias.
E sem poder ao menos avaliar os prejuízos, a empresa informou à coluna que não tem data para voltar a operar.
A unidade é da mexicana Femsa, que comprou o negócio do grupo gaúcho Vonpar em 2016. Em nota à coluna, a empresa informa que, para suprir o mercado, adotou planos de contingência, trazendo à Capital produtos das fábricas de Santa Maria (RS) e Antônio Carlos (SC), por meio de rotas alternativas.
Enquanto não consegue operar, a companhia informa que "vem trabalhando no cuidado com seus colaboradores, comunidade, clientes e parceiros". E, tão cedo quanto possível, iniciará o processo de limpeza da unidade na capital gaúcha.
Fiergs, Fecomércio e Femsa enfrentam o mesmo problema dos moradores dos bairros da zona norte de Porto Alegre, a dificuldade de escoamento da água acumulada por tantos dias de chuva forte. Nesta terça-feira (28), enfim, uma bomba de drenagem foi instalada no bairro Humaitá, o que pode ajudar a reduzir o alagamento ao menos o suficiente para permitir acesso a casas, empresas e entidades atingidas.